facebook
As encomendas feitas antes das 12:00 são despachadas imediatamente | Envio gratuito para compras acima de 80 EUR | Trocas e devoluções gratuitas dentro de 90 dias

O que fazer quando você está com dor de estômago e não sabe o que fazer

Quando o estômago se recusa a cooperar - o que está por trás da sensação de náusea?

"Estou com o estômago embrulhado." Esta frase é comum no dia a dia e quase todos a utilizaram em algum momento. Esse estado desagradável, quando a pessoa se sente enjoada, sente que o "estômago está virando" e considera se deve se deslocar para o banheiro, não é raro. Embora possa parecer banal, a sensação de náusea pode ter uma gama surpreendentemente ampla de causas – desde uma inofensiva tontura até sinal de um problema de saúde mais sério.

O que realmente significa "estômago embrulhado"?

Essa expressão popular refere-se a uma condição em que a pessoa sente sensação de enjoo ou leve pressão na área do estômago, frequentemente acompanhada de falta de apetite, fraqueza e, às vezes, vontade de vomitar. Trata-se de uma percepção subjetiva que pode ser uma reação a diferentes estímulos físicos e psicológicos. Não é uma doença em si, mas sim um sintoma que acompanha uma variedade de condições diferentes.

Na terminologia médica, esse estado corresponde ao termo "náusea", que é uma forma de enjoo que às vezes (mas nem sempre) leva ao vômito. E conhecer as causas por trás dessa sensação desagradável é a chave para combatê-la efetivamente.

Causas mais comuns de enjoo e sensação de náusea

À primeira vista, pode parecer que o enjoo é um problema simples com uma solução simples – comemos algo ruim, nos sentimos mal, e depois de um tempo ficamos bem de novo. No entanto, a realidade é mais complexa. Estômago embrulhado e sensação de náusea podem ser causados por uma variedade de fatores que muitas vezes parecem não estar relacionados.

1. Problemas digestivos

A causa mais comum são distúrbios do trato digestivo – desde um simples excesso de comida ou consumo de alimentos estragados, passando por irritação do estômago por álcool, alimentos condimentados ou medicamentos, até doenças mais graves, como doença do refluxo gastroesofágico, úlceras gástricas ou infecções causadas por bactérias (como Helicobacter pylori).

Especialmente em crianças e idosos, uma causa comum de enjoo pode ser a gastroenterite viral ou bacteriana, mais conhecida como "gripe intestinal". Isso causa não apenas enjoo, mas também vômito, diarreia e dores abdominais.

2. Mudanças hormonais – incluindo gravidez

Um dos estados mais conhecidos em que ocorre estômago embrulhado na gravidez são as chamadas náuseas matinais. Elas afetam aproximadamente 70–80% das mulheres grávidas, geralmente durante o primeiro trimestre. As náuseas são principalmente causadas pelo hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), cujo nível no corpo aumenta rapidamente. Curiosamente, a náusea pode ser um sinal positivo – estudos sugerem que mulheres com náuseas mais intensas têm frequentemente menor risco de aborto.

Além da gravidez, mudanças hormonais relacionadas à menstruação, menopausa ou distúrbios da tireóide também podem contribuir para o enjoo.

3. Causas psicológicas

O enjoo não precisa ser apenas uma questão física. Estresse, ansiedade, pânico ou tensão emocional intensa podem desencadear sintomas somáticos – e o estômago é um dos primeiros órgãos a reagir ao estresse psicológico. Não é à toa que se diz que "os nervos estão no estômago".

Um exemplo típico pode ser uma situação antes de uma apresentação importante, exame ou entrevista de emprego, quando literalmente "o estômago revira". Nesses casos, não se trata de uma doença física, mas de uma reação do sistema nervoso autônomo, manifestando-se como enjoo, boca seca ou dor abdominal.

4. Movimento e mudanças de posição – cinetose

Especialmente crianças, mas também adultos mais sensíveis, frequentemente sofrem de enjoo de movimento. Isso ocorre ao viajar de carro, trem, barco ou avião e está relacionado à discrepância entre o que vemos e o que nosso aparelho vestibular no ouvido registra. O resultado é uma típica sensação de náusea durante a viagem – e às vezes até o próprio vômito.

Ajudar pode sentar-se na frente, olhar para o horizonte, ter ar fresco suficiente e, em alguns casos, remédios naturais como gengibre ou hortelã.

5. Medicamentos e toxinas

Muitos medicamentos podem ter enjoo como efeito colateral. Isso inclui, por exemplo, antibióticos, analgésicos (especialmente aqueles do grupo dos anti-inflamatórios não esteroides), mas também medicamentos usados na quimioterapia. Vômito e enjoo também podem ser sinal de intoxicação – por exemplo, após ingestão de álcool, nicotina ou outras substâncias.

O que fazer quando o estômago está embrulhado?

A solução depende da causa. Se for enjoo ocasional, é aconselhável dar ao corpo descanso, permanecer em um ambiente calmo, evitar cheiros fortes e optar por uma dieta leve, ou até mesmo jejum. Chás de ervas, como de gengibre, hortelã ou camomila, podem ajudar – eles têm um efeito calmante no trato digestivo.

Para problemas crônicos ou recorrentes, é aconselhável consultar um médico. É especialmente alarmante se o enjoo estiver associado a outros sintomas, como perda de peso, sangue nas fezes, dores intensas ou cansaço inesperado.

Auxiliares naturais quando o estômago se revolta

Em muitos casos, o enjoo pode ser controlado mesmo sem medicamentos – remédios naturais são não apenas mais suaves para o corpo, mas muitas vezes também muito eficazes. O gengibre é considerado um dos melhores remédios naturais para o enjoo – seja na forma de chá, raiz cristalizada ou cápsulas. Ajuda a relaxar os músculos do trato digestivo e a reduzir a vontade de vomitar.

Da mesma forma, a hortelã-pimenta tem um efeito refrescante e calmante. Na aromaterapia, os óleos essenciais – como o de lavanda ou limão – provaram ser eficazes, especialmente para náuseas relacionadas ao estresse.

Por último, mas não menos importante, o estilo de vida desempenha um papel importante – exercício regular, sono suficiente, limitação de cafeína e álcool, mas também descanso consciente têm um efeito positivo no sistema digestivo e nervoso. O enjoo é muitas vezes um sinal de que o corpo precisa desacelerar.

Experiência prática - quando o corpo diz basta

Vamos imaginar a situação: uma jovem, gerente de trinta anos, que trabalha a todo vapor, muitas vezes até tarde da noite, sem refeições regulares e com mínimo descanso. Nas últimas semanas, ela tem sofrido de frequente sensação de náusea, especialmente de manhã e após as refeições. Após várias visitas ao médico, descobre-se que não se trata de nenhuma doença "física" – mas de síndrome de burnout e ansiedade, que se manifestam justamente por problemas digestivos. Após a introdução de técnicas de mindfulness, mudança de rotina e leve ajuste na dieta, os problemas diminuem.

"Aprendi a ouvir meu corpo", diz ela. "E quando meu estômago indica que já é demais, eu levo a sério."

Esta história mostra quão complexa pode ser a causa de um problema aparentemente banal, como estômago embrulhado. Muitas vezes, não se trata apenas do que comemos, mas também do que vivenciamos, como vivemos e como nos tratamos.

Seja o enjoo causado por dieta inadequada, estresse, gravidez ou outro fator, uma coisa é certa: o estômago não é apenas um órgão de digestão, mas também um barômetro do nosso bem-estar psicológico e físico. E vale a pena ouvi-lo – muitas vezes nos diz mais do que queremos admitir.

Partilhar isto
Categoria Pesquisar