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Procurando o adoçante mais saudável - adoçantes naturais vs. artificiais sob a lupa

O sabor doce é uma das sensações gustativas mais fortes. Nos acompanha desde a infância, associando-se a recompensas, bem-estar ou celebrações. Mas, em uma época em que cada vez mais pessoas buscam um estilo de vida mais saudável e monitoram a ingestão de açúcar, surge a pergunta: Qual adoçante é o mais saudável? E existe algum adoçante que podemos usar sem culpa?

A escolha do adoçante adequado não é apenas uma questão de gosto, mas também de saúde, sustentabilidade e impacto geral no corpo. Com tantas opções, desde adoçantes naturais a artificiais, pode ser confuso entender qual adoçante é realmente o mais saudável. Este artigo tentará desvendar a selva doce e trazer respostas que o ajudarão a decidir.

Açúcar - o amado vilão

Antes de olharmos para as substituições, é bom lembrar do principal culpado que a maioria das pessoas preocupadas com a saúde tenta substituir – o açúcar refinado. Embora forneça energia imediata e um sabor insubstituível, também contribui para uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes tipo 2, cáries e doenças inflamatórias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limitar a ingestão de açúcares adicionados a menos de 10% do total de energia diária, idealmente menos de 5%. Isso equivale a cerca de 25 gramas, ou aproximadamente seis colheres de chá de açúcar por dia. Na prática, porém, muitas pessoas ultrapassam esse limite, muitas vezes inconscientemente, através de alimentos processados.

Por isso, há um crescente interesse por adoçantes que consigam imitar o sabor do açúcar, mas sem seus efeitos negativos.

Adoçantes naturais - doçura da mãe natureza

Os adoçantes naturais costumam ser a primeira escolha quando procuramos alternativas mais saudáveis. Não contêm produtos químicos sintéticos e vêm de fontes vegetais. Mas mesmo entre eles, existem diferenças.

Mel

O mel é tradicionalmente considerado uma substituição mais saudável para o açúcar. Possui propriedades antibacterianas, contém enzimas, minerais e antioxidantes, se for cru e não pasteurizado. No entanto, deve ser usado com cautela – é muito calórico e tem um alto índice glicêmico (cerca de 60), o que significa que aumenta significativamente os níveis de açúcar no sangue.

Xarope de bordo e melaço

Assim como o mel, ambos os tipos de xaropes têm suas vantagens. Contêm minerais como cálcio, ferro ou potássio e são menos processados industrialmente do que o açúcar refinado. O xarope de bordo tem um índice glicêmico mais baixo (cerca de 54) do que o açúcar, mas novamente – aqui também, menos é mais.

Xarope e pasta de tâmaras

As tâmaras são naturalmente doces e ricas em fibras, vitaminas do complexo B, ferro e antioxidantes. A pasta ou xarope de tâmaras são uma excelente substituição do açúcar em assados ou mingaus. Devido ao teor de fibras, não causam variações bruscas na glicemia como o açúcar puro.


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Açúcar de coco

O açúcar de coco é feito do néctar das flores da palmeira de coco. Tem um índice glicêmico mais baixo do que o açúcar branco (cerca de 35), contém quantidades vestigiais de minerais e inulina – uma fibra benéfica para o microbioma intestinal. A desvantagem pode ser o preço mais alto e o teor calórico não desprezível.

Stévia

Em termos de saúde, a stévia está entre os adoçantes naturais mais saudáveis. Vem das folhas da planta Stevia rebaudiana, é até 300 vezes mais doce que o açúcar, mas não contém quase nenhuma caloria e tem índice glicêmico zero. Além disso, não tem impacto negativo nos níveis de açúcar no sangue, o que é especialmente apreciado por diabéticos.

Algumas pessoas têm dificuldade em se acostumar com seu sabor, que pode ser levemente amargo ou similar ao alcaçuz. A qualidade dos produtos comerciais de stévia também varia – é ideal escolher versões o menos processadas possível, sem aditivos artificiais.

Adoçantes artificiais - alternativa científica com dúvidas

Os adoçantes artificiais surgiram como resposta à necessidade de sabor doce sem calorias. Os mais conhecidos incluem aspartame, sacarina, sucralose ou acessulfame K. Essas substâncias são comumente usadas em bebidas dietéticas, alimentos de baixo teor calórico e suplementos alimentares.

Enquanto alguns estudos confirmam sua segurança mesmo com uso prolongado, outros questionam seu impacto no microbioma intestinal, apetite e metabolismo. Por exemplo, uma pesquisa publicada na revista Cell (2022) mostrou que alguns adoçantes artificiais podem alterar a composição das bactérias intestinais e, assim, influenciar indiretamente os níveis de açúcar no sangue.

Por essa razão, é difícil nomear qualquer uma dessas substâncias como o adoçante artificial mais saudável – a segurança parece depender da dose, genética e composição microbiana individual. Se você os usar, é bom seguir os limites diários recomendados, estabelecidos pelas agências alimentares europeias e mundiais.

Eritritol e xilitol - álcoois de açúcar com benefícios surpreendentes

Na fronteira entre adoçantes naturais e artificiais estão os chamados álcoois de açúcar. Não imagine álcool no sentido literal – essas substâncias têm uma estrutura química semelhante aos açúcares, mas o corpo as metaboliza de forma diferente.

O eritritol destaca-se por ter um índice glicêmico quase nulo, não afetar os níveis de açúcar no sangue, não causar cáries e ser praticamente sem calorias. Além disso, é bem tolerado mesmo em doses maiores, ao contrário de outros álcoois de açúcar.

O xilitol também é popular – doce quase como o açúcar, mas com menos calorias e baixo impacto nos níveis de glicose no sangue. Tem até efeitos positivos na saúde dental. No entanto, é preciso ter cuidado, pois pode causar problemas digestivos em algumas pessoas se consumido em grandes quantidades.

Então, qual adoçante é o mais saudável?

A resposta a essa pergunta não é totalmente clara – depende muito do que seu corpo precisa, de sua saúde e de seu estilo de vida. Em geral, pode-se dizer que entre os adoçantes mais saudáveis estão a stévia, que o corpo quase não percebe devido ao índice glicêmico e calorias zero, o eritritol, que não eleva o açúcar no sangue e é bem tolerado pela maioria das pessoas, e o xarope de tâmaras ou pasta – que, embora mais doce e calórico, é repleto de fibras e outros nutrientes, o que também pode ser vantajoso.

Na prática, a combinação desses adoçantes pode trazer os melhores resultados – por exemplo, uma mistura de stévia e eritritol muitas vezes substitui o açúcar em sabor e função sem efeitos colaterais. Essa combinação é usada pela confeiteira Andrea, que prepara bolos para diabéticos. "As pessoas ficam surpresas ao saber que o bolo não tem açúcar. Basta a combinação certa de stévia e eritritol e o resultado é indistinguível do clássico," diz ela com um sorriso.

Adoçar ou não adoçar?

Talvez a questão esteja um pouco mal colocada. Em vez de procurar o "adoçante mais saudável", a questão poderia ser: Como se libertar da necessidade de adoçar excessivamente? Nossas papilas gustativas são muito adaptáveis – quando paramos de adoçar, começamos a perceber a doçura natural dos alimentos com muito mais intensidade.

Refletir sobre os hábitos alimentares gerais, reduzir o consumo de alimentos processados industrialmente e priorizar fontes alimentares integrais pode ser o verdadeiro "plano de adoçante mais saudável".

Porque, em última análise – quer você escolha mel, stévia ou eritritol – a maior força sempre está no equilíbrio e na moderação.

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